Você sabia que exportar feijões e pulses é muito lucrativo? Além disso, é uma cultura estratégica para o Brasil, que pode crescer não só no mercado externo – mas também aumentar a demanda interna. Isso porque a área de produção de feijão no Brasil vem caindo nos últimos 20 anos, impedindo nossa capacidade de atender totalmente o consumo doméstico.
Em outras palavras, isso significa que o consumo de feijão no Brasil poderia ser ainda maior, caso a produção interna também aumentasse. Existe espaço para uma demanda de 3,25 milhões de toneladas, ou seja, 12% maior que as 2,9 milhões de toneladas produzidas atualmente.
Resumindo: Com o aumento da produção de feijões que tenham grande demanda no mercado internacional, aproveitamos melhor o consumo doméstico do Brasil. Ao mesmo tempo, podemos escoar os excedentes para outros mercados: Ou seja, o lucro vem dos dois lados!
Além disso, há um outro fator que aponta uma tendência de aumento na demanda por pulses e colheitas especiais nos próximos anos no mundo: A sustentabilidade. Com as crises climáticas que o mundo atravessa, fica cada vez mais evidente a necessidade de produzir mais alimento, e de maneira sustentável. Nesse sentido, os pulses caem ‘como uma luva’ por exigirem menos recursos naturais, pois consomem menos água e fornecem mais proteína do que fontes animais, por exemplo.
Outra tendência importante que contribui para o aumento de demanda por pulses é o crescimento do número de pessoas veganas e vegetarianas. Apenas nos últimos 5 anos, esse segmento aumentou impressionantes 300%. Isso significa que o consumo de alimentos plant-based, que usam como matéria prima principalmente pulses, também vai aumentar no mundo, criando um nicho que pode gerar grandes retornos para os produtores.
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